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Fernando Selmer - Escritor

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poesia contemporânea

20.10.10

Matéria sobre a exposição na 44° semana Cassiano Ricardo-SJC.


Poeta utiliza objetos e figuras para mostrar as muitas poesias que faz



O Espaço Cultural Flávio Craveiro, da Fundação Cultural Cassiano Ricardo (FCCR), recebe até o dia 31 de outubro uma exposição bastante interessante, onde poesias estão estampadas de formas inusitadas em diferentes objetos, como rolos de papel higiênico, extintor de incêndio e até numa demarcação que lembra a cena de um crime.

Os 16 trabalhos e poesias são de autoria do poeta Fernando Selmer, que intitulou sua obra de ‘Tudo no seu devido lugar, + ou -’. “São poesias contemporâneas mostradas de forma diferente, para provocar uma interação do público com cada elemento”, explica o autor. Até o final do ano, Fernando Selmer espera escrever suas poesias em 21 objetos.

A exposição é uma das atrações que integram a programação especial em comemoração aos 15 anos de existência do Espaço Cultural Flávio Craveiro, inaugurado em 7 de outubro de 1995.

Acesse o site da Fundação cultural e saiba + :

http://www.fccr.org.br/

4.10.10

Até 30 de Outubro/10_Espaço Flávio Craveiro_ Zona sul - VISITE!..

Caríssimos Amigos(as) ,

Visitem a exposição de poesia contemporânea,

( Tudo no seu devido lugar + ou – )

no espaço cultural Flavio Craveiro, zona sul da cidade.
( AV:Lênin, n°200 -D. Pedro I - SJC-SP - (12)3966-1136 )

A Exposição faz parte da programação da 44° semana Cassiano Ricardo.

Visitação:

A exposição ficara aberta ao público durante todo o mês de outubro.
Horário: das 10:00 às 21:00 h

Convidem os amigos, compareçam, Divulguem!

Gd Abraço,
selmer.


Arte contemporânea

A exposição de poesia contemporânea aqui apresentada é resultado de um trabalho de pesquisa, não só no campo didático literário verbal, mas também um desejo de dialogar com os elementos atuais em diversos campos da linguagem. Assim como, as diversas formas de expressão da arte contemporânea. O pintor Jackson Pollock definiu a arte contemporânea em sua época como: “A expressão dos anseios imediatos”, ou seja, da época em que estamos vivendo. Nesse sentido, o tempo presente, atual e moderno pode (e deve) representar também um desejo de vanguarda à medida que os recursos utilizados dão vazão a novos caminhos de diálogos, seja ele, visual, utilizando-se dos recursos tecnológicos, participativo, como propunha o artista Hélio Oiticica, influências das artes plásticas e serigrafia, visando a produção de maneira artesanal, além de recursos de arte final (corewdraw) e plotagem em madeira Mdf.
Beta Nunes, crítica do estival, enfatiza a relação do artista contemporâneo que, segundo ela, “concentra-se cada vez mais nas relações sociais que sua obra de arte pode estabelecer. Tanto no campo ideológico como no prático-formal a arte se configura na esfera das relações humanas”. O dialogo entre público e obra reforça essa idéia. Sobre os signos em mutação, o poeta Rilke citou em seu livro (Abc da literatura) a importância de observar atentamente os sinais que estão em toda parte. Essa aproximação faz do artista contemporâneo, não só um observador do seu tempo, mas também propõe uma observação mais aprofundada do meio em que vive e as nuances decorrentes do tempo presente e futuro à medida que a obra avança. Principalmente nos grandes centros urbanos. Criando por assim dizer, uma linguagem atemporal.

selmer.