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Fernando Selmer - Escritor

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poesia contemporânea

30.5.11

Ciranda de poesia ... Apontamento de um Amigo poeta...

Noite Oiticicada



27 de maio de 2011, quarta-feira chuvosa e fria, por volta das 19h47 cheguei ao “Bola de Meia”, espaço multi cultural, lá, iria se estabelecer um diálogo poético, uma ciranda de poesia, uma noite que prometia ser especial e foi! Irmãs e irmãos de todas as crenças e raças receberam a palavra impressa-falada-silkada vinda do escritor Fernando Selmer, ou apenas Selmer, como ele bem gosta de ser chamado, pois bem, ao chegar nesse encontro, tive a nítida impressão que deus existe, não sei porque, mas minha alma que estava naquele momento um tanto fria e úmida, tornou-se efervescente e mais feliz, percebi ali um lugar onde reinava a paz, a sinceridade e o afeto, o cálice de vinho mostrava isso, e a palavra estava presente na tela expandida, nos objetos visuais e na língua afiada de Selmer.


Em poucos minutos, Selmer guardou sua timidez numa gravata super estilosa e petalou sonoras frases aos nossos ouvidos, pastorou sem dó nem piedade nossas retinas e fez-se luz! Pareceu-me que o menino Selmer saíra da Carlos Nunes de Paula e num instante estava em plena avenida Paulista, mostrando que a região sul de uma cidade aviônica também possui talento capaz de parar qualquer avenida-galeria-terreiro.


Selmer, obrigado pela super noite regada a vinho, palavras, risadas, amizade e família, é dessa forma que conseguimos chegar ao topo máximo da vida: ter alma leve. Que você tenha ainda mais muito sucesso por essa longa jornada que vem pela frente, pois sou da opinião que o ser é o ele faz – o que ele pensa e quero sempre poder aconselhar a todos que parem alguns intantes e tenham a chance de ler Selmer, mas por favor! Leiam em volume máximo.


A tempo: Léo, você foi um irmão de fé; um poeta mais que camarada, tua participação foi pra lá de importante pro desenrolar das rosas.


Ponti: você completa muito bem essa tríade de palavra-amizade-fé-luz, fanzino-me ao vê-los juntos.


Obrigado!


Reginaldo Poeta Gomes – 28/04/2011

Arte contemporânea

A exposição de poesia contemporânea aqui apresentada é resultado de um trabalho de pesquisa, não só no campo didático literário verbal, mas também um desejo de dialogar com os elementos atuais em diversos campos da linguagem. Assim como, as diversas formas de expressão da arte contemporânea. O pintor Jackson Pollock definiu a arte contemporânea em sua época como: “A expressão dos anseios imediatos”, ou seja, da época em que estamos vivendo. Nesse sentido, o tempo presente, atual e moderno pode (e deve) representar também um desejo de vanguarda à medida que os recursos utilizados dão vazão a novos caminhos de diálogos, seja ele, visual, utilizando-se dos recursos tecnológicos, participativo, como propunha o artista Hélio Oiticica, influências das artes plásticas e serigrafia, visando a produção de maneira artesanal, além de recursos de arte final (corewdraw) e plotagem em madeira Mdf.
Beta Nunes, crítica do estival, enfatiza a relação do artista contemporâneo que, segundo ela, “concentra-se cada vez mais nas relações sociais que sua obra de arte pode estabelecer. Tanto no campo ideológico como no prático-formal a arte se configura na esfera das relações humanas”. O dialogo entre público e obra reforça essa idéia. Sobre os signos em mutação, o poeta Rilke citou em seu livro (Abc da literatura) a importância de observar atentamente os sinais que estão em toda parte. Essa aproximação faz do artista contemporâneo, não só um observador do seu tempo, mas também propõe uma observação mais aprofundada do meio em que vive e as nuances decorrentes do tempo presente e futuro à medida que a obra avança. Principalmente nos grandes centros urbanos. Criando por assim dizer, uma linguagem atemporal.

selmer.