27 de maio de 2011, quarta-feira chuvosa e fria, por volta das 19h47 cheguei ao “Bola de Meia”, espaço multi cultural, lá, iria se estabelecer um diálogo poético, uma ciranda de poesia, uma noite que prometia ser especial e foi! Irmãs e irmãos de todas as crenças e raças receberam a palavra impressa-falada-silkada vinda do escritor Fernando Selmer, ou apenas Selmer, como ele bem gosta de ser chamado, pois bem, ao chegar nesse encontro, tive a nítida impressão que deus existe, não sei porque, mas minha alma que estava naquele momento um tanto fria e úmida, tornou-se efervescente e mais feliz, percebi ali um lugar onde reinava a paz, a sinceridade e o afeto, o cálice de vinho mostrava isso, e a palavra estava presente na tela expandida, nos objetos visuais e na língua afiada de Selmer.
Em poucos minutos, Selmer guardou sua timidez numa gravata super estilosa e petalou sonoras frases aos nossos ouvidos, pastorou sem dó nem piedade nossas retinas e fez-se luz! Pareceu-me que o menino Selmer saíra da Carlos Nunes de Paula e num instante estava em plena avenida Paulista, mostrando que a região sul de uma cidade aviônica também possui talento capaz de parar qualquer avenida-galeria-terreiro.
Selmer, obrigado pela super noite regada a vinho, palavras, risadas, amizade e família, é dessa forma que conseguimos chegar ao topo máximo da vida: ter alma leve. Que você tenha ainda mais muito sucesso por essa longa jornada que vem pela frente, pois sou da opinião que o ser é o ele faz – o que ele pensa e quero sempre poder aconselhar a todos que parem alguns intantes e tenham a chance de ler Selmer, mas por favor! Leiam em volume máximo.
A tempo: Léo, você foi um irmão de fé; um poeta mais que camarada, tua participação foi pra lá de importante pro desenrolar das rosas.
Ponti: você completa muito bem essa tríade de palavra-amizade-fé-luz, fanzino-me ao vê-los juntos.
Obrigado!
Reginaldo Poeta Gomes – 28/04/2011